GILCOSME
É a perda da
continuidade do tecido ósseo por trauma.
Em uma fratura exposta, o ponto de ruptura está em contato com a superfície
externa do corpo, quando se trata de fraturas simples a ruptura esta coberta
com pele. Nunca se deve mover o paciente até que o médico assim o determine, a
não ser em caso de absoluta necessidade mover a parte machucada provavelmente
causara danos maiores.
ETIOLOGIA
1. Traumas
2. Fadiga ou estresse
3. Patológica
TIPOS
DE FRATURAS
1. Fechadas ou simples
2. Expostas
A. Fraturas transversas.
B. Fraturas oblíquas.
C. Fraturas espiraladas
D. Fraturas cominutivas
E. Fraturas em galho verde
F. Fraturas por
esmagamento ou compressão
CONSOLIDAÇÃO
DA FRATURA
Compreende
5 estágios:
1.
Estágio de hematoma – vazamento de sangue nas superfícies ao redor, ficando
contido no periósteo; na retirada do periósteo, o sangue extravasa para as
partes moles, ficando os osteóssitos sem suprimento sangüíneo e conseqüêtemente
ocorre a morte das superfícies fraturadas.
2. Estágio de proliferação
celular subperiostal e endostal –
proliferação de células da superfície profunda do periósteo próximo a fratura.
Tais substâncias são as precursoras dos osteoblastos, que posteriormente
deverão sedimentar a substância intercelular. E ilhas de cartilagem podem ser
encontradas no tecido celular que cresce dentro e fora do osso, formando uma
ponte com a fratura.
3. Estágio do calo – os osteoblastos depositam uma matriz intercelular
de colágeno e polissacarídeos, que logo se torna impregnado de sais de cálcio
para formar osso não amadurecido do calo da fratura.
4. Estágio de consolidação – o calo primário transforma – se gradualmente pela
ação dos osteoblastos em um osso mais amadurecido
5. Estágio de remodelação – formação de colar bulboso que circunda o osso e
oblitera o canal medular.
EXAME FÌSICO
1.
Deformidades
visível ou palpável
2.
Edema local
3.
Hematoma
4.
Sensibilidade
acentuada no osso
5.
Comprometimento
funcional.
6.
Mobilidade
anormal
7.
Crepitação ou
flutuação.
Além de:
1.
Ferimentos de
pele, estado circulatório, coloração, temperatura, pulsos arteriais, retorno
capilar, condução nervosa, estado da medula e dos nervos periféricos, estado
das víscera.
TRATAMENTO DAS FRATURAS
1.
Primeiros
socorros.
2.
Avaliação clinica
- ferimentos, lesão vascular, nervosa ou visceral.
3.
Ressuscitação
PRINCIPIOS
NO TRATAMENTO DAS FRATURAS
1.
Redução
2.
Imobilização
3.
Preservação da
função
MÉTODOS
DE REDUÇÃO
1. Manipulação fechada
2. Tração com ou sem manipulação
3. Cirúrgico
IMOBILIZAÇÃO
Princípios:
1.
Prevenção de
deslocamento ou angulação
2.
Prevenção de
movimento
3.
Alivio da dor
Métodos:
1. Gesso: tala gessada
Aparelho
gessado
Tipos de gesso:
a. Minerva, coxo podálico, coxo maleolar, suro podálico, braquial,
axilo palmar, luva gessada, colete gessado, pelve podálico, calção gessado, toracobraquial.
CUIDADOS COM GESSO:
-
Pré Instalação:
A.
Fazer
tricotomia
B. Posicionar o paciente
C. Informar que o gesso na instalação ele libera calor
local, devido da reação exotérmica, com duração de 5 a 15 minutos.
-
Pós Instalação:
A.
Manter o gesso
exposto ao ar ambiente, evitando compressão.
B.
Verificar presença
de sangramento
C.
Observar perfusão
periférica, pulso distal, cianose, palidez, diminuição da sensibilidade e
motricidade, edema, formigamento.
D.
Atentar para as
queixas álgicas.
E.
Manter o membro
elevado e apoiado em coxim
F.
Proteger as
bordas do gesso para evitar sujidades durante as eliminações
G.
Estimular
exercícios isométricos
H.
Proteger o gesso
durante o banho.
I.
Sentar com o
membro elevado
J.
Observar padrão
respiratório
K.
Evitar a
introdução de corpos estranhos
L.
Atentar para os
odores – provável processo infeccioso
2.
Tração
continua. - Indicado para quando é
impossível manter os fragmentos ósseos na posição adequada, com o gesso ou
suporte externo.
Podendo ser: manual, cutânea e
esquelética.
Indicações:
A. Transporte de pacientes em emergência para alivio da
dor
B. Reduzir fraturas
C. Reduzir e imobilizar fraturas até a sua consolidação
D. Corrigir e prevenir deformidades
E. Aliviar contraturas musculares
F. Luxações
G. Pós – operatórios
H. Tratamento incruento
I. Algumas afecções da coluna vertebral
CUIDADOS COM TRAÇÃO:
A. Manter os princípios da tração
B. Valorizar e avaliar as queixas do paciente
C. Atender as necessidades básicas.
D. Estimular o auto cuidado
E. Não retirar os pesos
F. Observar o posicionamento do paciente e do sistema de
tração
G. Observar presença de complicações como flictemas,
alergias, comprometimento neurovascular, inflamação ou infecção, úlcera de
pressão, embolia gordurosa ou trombose venosa profunda.
H. Prevenção de úlcera de pressão
I.
Promover a
contração
J. Observar padrão respiratório, estimular a tosse,
expectoração, inspiração profunda, ingestão hídrica e movimentação ativa no
leito.
K. Estimular exercícios ativos, passivos.
3. Fixação externa – linear ou de Ilizarov
Indicações :
A. Pseudoartroses, deformidades congênitas ou adquiridas, artrodeses, sequela de paralisia infantil, sequela de infecção, fraturas fechadas e expostas, alongamento do membro, perda de substância óssea, alterações articulares.
A. Pseudoartroses, deformidades congênitas ou adquiridas, artrodeses, sequela de paralisia infantil, sequela de infecção, fraturas fechadas e expostas, alongamento do membro, perda de substância óssea, alterações articulares.
CUIDADOS COM FIXADOR:
A. Manter membro elevado
B. Observar inserção dos fios a procura de infecção
C. Curativo diário
D. Observar perfusão, pulso, queixa de formigamento, dor,
diminuição da sensibilidade
E. Estimular exercícios ativos e passivos
F. Estimular deambulação
G. Prevenção de equinismo.
4.
Fixação
interna – placas e parafusos, enxerto
ósseo com parafuso, haste intramedular, placas de compressão com parafusos,
placa prego, parafusos de transfixação, fios metálicos e próteses.
COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS:
1.
Infecção
2.
Consolidação
retardada – infecção óssea, suprimento sangüíneo inadequado, cisalhamento
excessivo entre os fragmentos, interposição de tecido mole entre os fragmentos,
perda da redução, dissolução do hematoma, presença de corpo estranho,
destruição do osso.
3.
Não consolidação
4.
Necrose avascular
5.
Consolidação
viciosa
6.
Encurtamento
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