História da tomografia
Dr. Godfrey N. Hounsfield engenheiro britanico e ao Dr. Allan Mleod Cormack fisico durante 1970 o desenvolvimento da tomografia computadorizada Em 1972 foi introduzido o novo metodo para a formacao de imagem a partir dos raios X O tempo de aquisição de um corte tomográfico era de aproximadamente 5 minutos e um estudo completo durava muitas vezes mais de uma hora.
Formação da Imagem
Nos atuais tomógrafos computadorizados, um tubo de raios-X emite um feixe de radiação de forma laminar e de espessura muito fina, da ordem de milímetros, que atravessa o paciente indo sensibilizar um conjunto de detectores. O computador de posse dos dados obtidos nas diferentes projeções constrói uma imagem digital representada por uma matriz. Cada elemento de imagem da matriz (pixel) se apresentará com um tom de cinza Escala de Hounsfield Ao serem atravessados por raios X, tecidos mais densos (como o fígado) ou com elementos mais pesados (como o cálcio presente nos ossos), absorvem mais radiação que tecidos menos densos (como o pulmão, que está cheio de ar). Assim, uma TC indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzentos, produzindo uma imagem. Cada pixel da imagem corresponde à média da absorção dos tecidos nessa zona, expresso em unidades de Hounsfield (em homenagem ao criador da primeira máquina de TC).
Geração dos sistemas tomográficos
Primeira Geração Fonte de raios x gira 180 graus em torno do paciente, que é recebido por um único detector , demora vários minutos para elaborar um corte.
Segunda geração Duas fontes de raios x e vários detectores em movimento rotatório em volta do paciente,para fazer um corte levava cerca de 20 segundos.
Terceira geração A fonte de raios x gira em torno de paciente emitindo um feixe em leque e é captada por vários detectores,tempo por corte de 2 a 10 segundos.
Quarta geração Fonte de raios x gira emitindo feixe bem fino de radiação que é captada por anel de detectores, tempo por corte de 1 a 8 segundos.
Quinta geração Helicoidal – Multislice múltiplos anéis de detectores , realiza múltiplos cortes por revolução do tubo.
Dr. Godfrey N. Hounsfield
TÉCNICA DE EXAME HELICOIDAL
Tanto o médico-radiologista quanto o técnico devem conhecer e saber
selecionar os parâmentros técnicos desejados para executar um exame
helicoidal, visto que, assim como o exame convencional, deve-se
primeiramente determinar a espessura de corte para órgão ou
estruturas de interesse. Em seguida, deve-se especificar o intervalo em
que a mesa vai deslocar-se. Essa medida define exatamente o
incremento da mesa por período de rotação do gantry, ou velocidade da
mesa, se for usado o tempo de 1 segundo para período de rotação do
gantry. Outra forma de definir essa medida é a chamada área coberta
(Pitch). Essas definições variam de acordo com o fabricante do
equipamento. A área coberta (pitch) é definida como a proporção do
incremento da mesa por rotação de 360º graus do tubo.
Colimação do feixe(espessura de corte , Pitch e
Incremento)
O critério utilizado na TCH para
escolha da abertura do
colimador (espessura do corte)
é o mesmo utilizado na
tomografia convencional.
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