quarta-feira, 6 de abril de 2016

TUDO SOBRE H1N1

O que é Gripe H1N1?



A gripe H1N1 consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, ela se tornou conhecida quando afetou grande parte da população mundial entre 2009 e 2010.

Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema da gripe H1N1 é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte.


Pandemia


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe H1N1.

O surto começou no México, onde uma doença respiratória alastrou-se pela população e chegou rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e, depois, para o restante do mundo – graças às viagens aéreas.


Surto 2016


Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior.

Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão. Acredita-se que o grande fluxo de pessoas vindas de regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa.


Causas
As primeiras formas do vírus H1N1 foram descobertas em porcos, mas as mutações conseguintes o tornaram uma ameaça também aos seres humanos. Como todo vírus considerado novo, para o qual não costumam existir métodos preventivos, o vírus mutante da gripe H1N1 espalhou-se rapidamente pelo mundo.

A transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Após ser infectada pelo vírus, uma pessoa pode demorar de um a quatro dias para começar a apresentar os sintomas da doença. Da mesma forma, pode demorar de um a sete dias para ser capaz de transmiti-lo a outras pessoas.

É importante ressaltar que, assim como a gripe comum e outras formas da doença, a gripe H1N1 também é altamente contagiosa.


Fatores de risco


A gripe H1N1, como qualquer gripe, pode afetar pessoas de todas as idades, mas, no período em que houve a pandemia, notou-se que o vírus infectou mais pessoas entre os cinco e os 24 anos. Foram poucos os casos de gripe H1N1 relatados em pessoas acima dos 65 anos de idade.

Gestantes, doentes crônicos, crianças pequenas, pessoas com obesidade e com outros problemas respiratórios também estão entre os grupos mais vulneráveis para gripe H1N1.

Os demais fatores de risco seguem a mesma linha daqueles enumerados para outros tipos de grupo. Permanecer em locais fechados e com um aglomerado de pessoas, levar as mãos à boca ou ao nariz sem lavá-las antes e permanecer em contato próximo com uma pessoa doente são os principais fatores que podem aumentar os riscos de uma pessoa vir a desenvolver gripe H1N1.



Sintomas de Gripe H1N1


Os sinais e sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, mas podem ser um pouco mais graves e costumam incluir algumas complicações também. Veja:

Febre alta
Tosse
Dor de cabeça
Dores musculares
Falta de ar
Espirros
Dor na garganta
Fraqueza
Coriza
Congestão nasal
Náuseas e vômitos
Diarreia.
As complicações decorrentes da gripe H1N1 são comuns em pessoas jovens, o que é bastante difícil de acontecer em casos de gripe comum. A insuficiência respiratória é um sintoma frequente da gripe H1N1 que não é devidamente tratada. Em casos graves, ela pode levar o paciente à morte.


Diagnóstico de Gripe H1N1


A suspeita de gripe H1N1 ocorre em pessoas com quadro de sinais e sintomas compatíveis aos de gripe, mas com as complicações típicas da H1N1. Nestes casos, o médico deverá coletar uma amostra de secreção do paciente e enviá-la para análise minuciosa no laboratório.


Tratamento de Gripe H1N1


A maioria dos casos de gripe H1N1 foi sanada completamente sem a necessidade de internação hospitalar ou do uso de antivirais. Em alguns casos, no entanto, o uso de medicamentos e a observação clínica são necessários para garantir a recuperação do paciente.


Convivendo/ Prognóstico


Uma pessoa diagnosticada com gripe H1N1 deve permanecer em casa, afastado do trabalho ou da escola, e evitar locais com acúmulo de pessoas. Repouso e manter boa hidratação são duas dicas importantes para garantir a recuperação.


Complicações possíveis


A principal complicação decorrente de gripe H1N1 consiste em crises de insuficiência respiratória, que podem levar o paciente a óbito se não forem tratadas imediatamente e em caráter de urgência.



Prevenção


A prevenção de gripe H1N1 segue as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado:

Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada
Lave sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca
Leve sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas
Mantenha hábitos saudáveis. Alimente-se bem e coma bastante verduras e frutas. Beba bastante água
Não compartilhe utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros
Se achar necessário, utilize uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar
Evite frequentar locais fechados ou com muitas pessoas
Verifique com um médico se há necessidade de tomar a vacina que já está disponível contra a gripe H1N1.



Vacinação


Devido ao aumento súbito de casos no início de 2016, a prefeitura de São José do Rio Preto está fazendo uma campanha de vacinação extra na cidade, usando o lote de vacinas de 2015, que contempla também H1N1. No entanto, é muito importante ressaltar que em 2016 uma nova vacina da gripe será lançada na campanha nacional de vacinação contra a gripe, e ela também contemplará a H1N1 e deverá ser tomada.

A vacinação normalmente é oferecida na rede pública para pessoas dentro dos grupos de risco, ou seja:

Crianças entre 6 meses e 5 anos
Idosos acima de 60 anos
Gestantes
Portadores de doenças crônicas, como bronquite e asma.

Quem não se encaixa nesses grupos, mas quer se prevenir, deve buscar a vacina em clínicas particulares.

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